ANTEPROJETO

A importância da TI Verde e suas práticas para as empresas e seus benefícios como diferencial competitivo no mercado


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1. INTRODUÇÃO

O meio ambiente tem sofrido um grande impacto negativo tanto com a excessiva utilização de recursos naturais como matéria-prima e energia, quanto com o consumismo e o descarte inadequado dos resíduos, sendo eles recicláveis, orgânicos ou inorgânicos. Isso começou a afetar diretamente a vida das pessoas, pois a contaminação – na água, na terra, no ar – trouxe vários problemas, os quais foram percebidos um tempo depois, quando os efeitos já eram considerados catastróficos como aterros sanitários no limite de armazenamento, a poluição, a proeminência nas temperaturas cada vez mais elevadas e uma proximidade em relação ao aquecimento global, efeito estufa, buracos na camada de ozônio, entre inúmeros outros.

Em meio a tantas consequências ambientais, estavam a evolução tecnológica e o desenvolvimento da sociedade, que não seriam – e nem poderiam ser – interrompidos. Com isto, surgiram as primeiras discussões sobre o desenvolvimento sustentável, definido no Relatório Brundtlandt de 1987 (WCED, 1987) como um desenvolvimento que “atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades”.

Nos processos de extração e transformação de matéria-prima são encontrados desafios pelas indústrias quando precisam identificar uma forma dos efeitos causados pelas suas atividades serem minimizados. Porém, maior ainda é o desafio de adequar o uso correto desses recursos para que, a partir do tempo de vida útil de seus produtos, ocorra o descarte correto e consciente sem prejudicar o meio ambiente.

Contudo, há um conceito mais recente que o da sustentabilidade devido ao advento da tecnologia: o conceito de TI (Tecnologia da Informação) Verde. Ele é definido de forma mais direta por Loeser (2013) como medidas e iniciativas que reduzem o impacto negativo ao meio ambiente causados pela produção, utilização e descarte da infraestrutura da TI. Para Mingay (2007), é a otimização do uso da tecnologia nas práticas organizacionais e na cadeia produtiva das empresas, bem como no aperfeiçoamento do ciclo de vida de seus produtos, dos serviços e recursos utilizados.

Empresas que possuem essa preocupação ambiental estão sendo cada vez mais procuradas pelos clientes. O impacto causado pela humanidade e pela tecnologia tem se mostrado como um ponto importante e de interesse global. Inclusive, algumas empresas comerciais têm conseguido criar e utilizar tecnologias que auxiliam na realização de seus objetivos, sem destruir significativamente o meio ambiente. Ou seja, a tecnologia passa a ser uma aliada na luta pela preservação e reparação do meio ambiente, além dessa preocupação ambiental ser considerada como um diferencial no mercado perante os clientes e os demais stakeholders, ou seja, uma vantagem competitiva.

1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO

Por que a preocupação com o meio ambiente tem se tornado cada vez maior nas empresas e qual a sua importância para as mesmas dentro da gestão ambiental e do mercado competitivo?

A sustentabilidade e a TI verde ganharam destaque nas organizações ao longo das últimas décadas devido ao esgotamento dos recursos naturais e crescente preocupação sobre a responsabilidade ambiental das empresas (DAO, LANGELLA e CARBO, 2011). Ainda que a intenção de demonstrar essa preocupação talvez não seja exclusivamente direcionada ao meio ambiente, mas também para atrair mais clientes.

1.2. OBJETIVOS

1.2.1. Objetivos Gerais

Aprofundar o estudo sobre as práticas da TI Verde para otimizar os recursos de uma empresa e agregar valor na visão de clientes, parceiros e investidores.

1.2.2. Objetivos Específicos

  • Estudar e descrever as práticas da TI Verde para empresas;
  • Identificar como reduzir o desperdício de recursos naturais, recursos tecnológicos, energia elétrica, entre outros, nas empresas;
  • Investigar formas de otimizar os recursos de uma empresa, reduzindo custos e agregando valor para ela, dentro da gestão ambiental;
  • Identificar normas e certificações relacionadas à TI Verde para empresas.

1.3. JUSTIFICATIVA

Uma das maiores preocupações da humanidade é a destruição do meio ambiente. Mas também uma das áreas que mais evolui no mundo é a tecnologia. Foi identificada uma ligação entre ambos os tópicos citados diante de uma pré-análise das pesquisas exploratórias realizadas sobre o tema proposto, pois quanto mais a tecnologia avança, mais recursos e energia são necessários para essa evolução.

Também foi possível verificar que há um grande desperdício e uso incorreto de recursos naturais e de energia. Então esta pesquisa busca apontar práticas que possam introduzir o uso sustentável dos recursos nas empresas, a quem se destinam este estudo, mostrando formas de otimização e economia, além da possibilidade de agregar valor à elas por meio da TI verde.

Pinto e Savoine (2011) descrevem que há métodos que as empresas podem realizar para contribuir para a redução dos impactos ambientais causados pelas suas atividades. Segundo os mesmos autores, a redução de consumo de energia é o principal motivo das empresas aderirem a TI verde.

Mesmo diante das afirmações, é importante ressaltar que os desastres ambientais não são consequências causadas unica e exclusivamente do avanço da tecnologia. Essa perspectiva reduz a problemática tecnológica a determinados eventos específicos ou a algumas tecnologias consideradas fundamentais. O desafio atual consiste em construir um paradigma tecnoeconômico ambiental, na qual

“[…] a problemática da mudança tecnológica para resolver problemas ambientais não deve se limitar aos setores de energia e recursos naturais. Devido ao fato que em última instância o problema reside na alteração dos comportamentos sociais, padrões de consumo e modos de vida, a tecnologia deve ser considerada em uma visão holística […]” (FORAY e GRÜBLER, 1996: pg 4)

1.4 METODOLOGIA

A metodologia definida e utilizada para a elaboração do estudo do tema deste trabalho e efetivação do anteprojeto de pesquisa foi dividida em etapas baseadas em pesquisa exploratória, descritiva, qualitativa e quantitativa.

Primeira etapa:

  • Pesquisa bibliográfica sobre:
    • Tecnologia da Informação;
    • Sustentabilidade;
    • TI Verde;
    • Certificações e normas da TI Verde.

Segunda etapa:

  • Pesquisa descritiva, qualitativa e quantitativa sobre:
    • Práticas da TI Verde;
    • Formas de aplicação das práticas da TI Verde nas empresas;
    • Empresas e selos certificadores da TI Verde;
    • Vantagens competitivas da TI Verde.

Terceira etapa:

  • Estudo e leitura de todo o material encontrado para mineração e organização dos dados e informações;
  • Elaboração do anteprojeto nos capítulos pré-determinados:
    • 1. Introdução:
      • 1.1 Apresentação do problema em estudo;
      • 1.2 Objetivos:
        • 1.2.1 Objetivo geral;
        • 1.2.2 Objetivos específicos;
      • 1.3 Justificativa;
      • 1.4 Metodologia;
    • 2. Fundamentação teórica:
      • Inclusão dos subcapítulos de acordo com a necessidade do desenvolvimento do tema.
    • 3. Referências;
    • 4. Cronograma do desenvolvimento do projeto.

O desenvolvimento e construção das informações a partir dos dados obtidos surgiram da análise de documentos em pesquisas divulgadas em sites, livros, artigos científicos, convenções, simpósios e encontros sobre tecnologia e meio ambiente.


2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Tecnologia da Informação

Segundo Furtado (2002), a definição de TI pode ser dada como toda a estrutura tecnológica e computacional usada com o objetivo de coletar, manipular, armazenar e processar dados e/ou informações dentro de uma organização. O autor também afirma que a “tecnologia da informação é o uso de recursos computacionais para desenvolvimento de sistemas de informação.”

A informação é um dos patrimônios mais importantes e significativos para uma empresa. Este pensamento também é um dos motivos principais para a evolução da TI, pois a partir dela é possível processar dados para gerar informações com auxílio de sistemas que podem ser utilizados para gerenciar essas informações e armazená-las de forma segura, mantendo sua integridade e disponibilidade, independente do quão crítica elas possam ser, trabalhando software, hardware e peopleware em conjunto. Para tanto, há diversas aplicações que podem ser colocadas em prática, contudo este não é o foco deste trabalho.

Apenas para esclarecer, seguem alguns conceitos de termos utilizados neste tópico. O software é o conjunto de vários artefatos de um sistema e não apenas o código fonte (SOMMERVILLE, 2003). Segundo Pressman (2006), um software é um conjunto composto por instruções de computador, estruturas de dados e documentos. O hardware é representada pela parte física de um equipamento no qual o software funcionará, ou seja, podem ser cada uma das peças de um computador, ou um celular, entre outros exemplos. Peopleware são tanto os usuários que utilizam o software e o hardware quanto os profissionais envolvidos no desenvolvimento dos mesmos.

Resumindo, de acordo com o Professor Higor Morais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte: hardware é toda a estrutura física que compõe o sistema computacional responsável pelo processamento e armazenamento de informações; software é o elemento composto de toda a lógica responsável pelo controle dos componentes de hardware através de comandos, ou seja, ele é a lógica e inteligência computacional; e peopleware são os agentes humanos que desenvolvem e/ou fazem uso e configuram as ações a serem executadas pelo hardware e software.

Quase tudo que existe hoje em dia pode ser considerado fruto da tecnologia. A evolução da TI ganhou força e cresceu ainda mais com a globalização. A necessidade de comunicação e de interligar cidades, estados, países, continentes e até mesmo planetas, é uma das principais causadoras desse desenvolvimento. É importante também citar que devido à evolução conjunta da tecnologia e da comunicação, a sigla TI recebeu um novo componente: TIC, ou seja, Tecnologia da Informação e Comunicação.

Como tudo que existe, a tecnologia tem seus prós e contras. Na área de TI, mais especificamente, vários problemas ambientais são identificados, como: o elevado consumo de eletricidade (que contribui para a emissão de gases que podem danificar a camada de ozônio, por exemplo), a quantidade de insumos não-renováveis utilizada na produção de computadores e periféricos, bem como o descarte incorreto de equipamentos obsoletos (OZTURK et al., 2011). De acordo com Murugesan (2008), a TI representa uma parte significativa e crescente dos problemas ambientais que a sociedade se depara atualmente.

Daí a necessidade de se preocupar com a sustentabilidade e a TI verde (termos estes que serão melhor conceituados nos próximos subcapítulos), ainda que, conforme já foi citado, a tecnologia não seja a única culpada da destruição ambiental, mas é uma das principais e precisam de uma atenção especial. Visto que a tecnologia da informação é algo que evolui constantemente, a mesma pode ser utilizada como aliada do ambiente e não sua principal inimiga.

2.2 Sustentabilidade

Apesar das diferentes formas e combinações em que é usado, o conceito de sustentabilidade refere-se também às questões econômicas, sociais, ambientais, políticas, institucionais e culturais sem que haja divergência entre elas (SILVA, 2003). De acordo com Afonso (2006), uma dessas definições implica na manutenção quantitativa e qualitativa dos recursos naturais, utilizando-os sem danificar suas fontes ou limitar a capacidade de suprimento futuro, de uma forma que tanto as necessidades das gerações atuais quanto as necessidades das gerações futuras possam ser atendidas e satisfeitas de uma forma igualitária.

Buscar a aplicação da sustentabilidade nas empresas não significa abandonar o pensamento econômico, muito pelo contrário, pois a economia também é utilizada para a tentativa de solucionar problemas de alocar recursos escassos e recursos como as energias livres de emissão de gases, e os componentes eletroeletrônicos são particularmente recursos escassos (WATSON, BODREAU e CHEN, 2010). Silva (2003) também afirma que a sustentabilidade ambiental está relacionada ao desenvolvimento econômico, e deve ser incorporada aos processos de decisão a todos os níveis da empresa para que possa garantir retornos tanto para a organização quanto para a sociedade.

Apesar da adoção de práticas sustentáveis aplicadas à área de TI proporcionarem benefícios às organizações, na maioria das vezes a sua adoção é motivada por outras questões, como pela pressão crescente dos concorrentes, consumidores e grupos da comunidade para implantar práticas empresariais sustentáveis (LADEIRA, COSTA e ARAUJO, 2009).

Graças à concorrência, as empresas tem um motivo a mais para competir tentando tornar as suas atividades mais eficientes que das demais empresas para efetivar seu pensamento e suas práticas sustentáveis como um diferencial, agregando valor e ganhando vantagem competitiva no mercado em que atuam.

2.2.1 Os três pilares da sustentabilidade

Durante a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2010, em Joanesburgo, África do Sul, foi criada a chamada “Declaração de Joanesburgo” que estabeleceu que o desenvolvimento sustentável se baseia em três pilares: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Mas em audiência na Comissão de Relações Exteriores, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado lembrou que estes pilares já haviam sido citados e estavam presentes na conferência da ONU Rio-92. Naquele momento, então, chegou-se à conclusão que não se pode considerar o desenvolvimento sustentável sem incorporara os componentes econômicos, ambientais e sociais.

Especificando melhor, seguem os três pilares da sustentabilidade organizados em tópicos determinados pelo Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo:

  • Desenvolvimento social: trata-se do capital humano. Além das questões trabalhistas, é necessário pensar em outros aspectos, como o bem estar dos funcionários, proporcionando um ambiente de trabalho adequado, pensando na saúde do trabalhador. Também é importante analisar como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor da empresa. Além disso, nesse item, estão contidos outros problemas da sociedade que podem envolver educação, violência e até  mesmo o lazer;
  • Proteção ambiental: refere-se ao capital natural e ambiental de um empreendimento ou sociedade. Assim como nos demais itens dos três pilares da sustentabilidade, é importante pensar nos mesmos em relação ao pequeno, médio e longo prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que não é possível amenizar. Por exemplo, uma determinada matéria-prima é utilizada por uma empresa para produzir seus produtos, então ela deve verificar e planejar formas de repor os recursos gastos ou, se não é possível, diminuir o máximo possível a utilização dessa matéria-prima, assim como saber medir a emissão de carbono do seu processo produtivo. A empresa não pode desconsiderar seu dever de considerar suas operações de acordo com a adequação à legislação ambiental e a vários princípios discutidos atualmente;
  • Desenvolvimento econômico: a palavra economia, no dicionário, é definida como organização de uma casa, tanto financeira, quanto materialmente. Com o passar dos anos, a palavra economia foi direcionada apenas à vertente dos negócios ou no significado de economizar. Este pilar traz o retorno do significado de cuidar da casa, afincado pelos gregos na antiguidade. São analisados os temas ligados à produção, distribuição e consumo de bens e serviços e deve-se levar em conta os outros dois aspectos. Ou seja, não adianta lucrar devastando, por exemplo.

2.3 TI Verde

Não se pode negar que a evolução tecnológica, que manteve a busca por melhorias e maior conforto para a vida do ser humano com uma importância cada vez maior, tem grande parte da culpa dentre as consequências e destruição do meio ambiente. Afinal, quanto mais tecnologia for necessária, maior será o uso de recursos e o gasto com energia elétrica e matéria-prima.

Contudo, com o surgimento da TI Verde, o que antes era visto como apenas a causa de vários problemas ambientais, atualmente torna-se parte da solução destes mesmos problemas, uma vez que esta nova forma de tecnologia procura atender tanto as necessidades do presente, como as necessidades futuras (POLLACK, 2008), ligeiramente semelhante ao pensamento de uma estrutura sustentável.

A TI Verde pode ser definida como um conjunto de práticas capazes de garantir que a atividade de uma empresa gere menor impacto ambiental (PHELIPE, 2010). Além dela também são usados outros conceitos, por exemplo o uso de tecnologias “politicamente corretas”, que consumam menos energia e, consequentemente, diminuam a quantidade de gás carbônico emitido.

Segundo Brayner e Ramos (2013), a TI Verde surgiu em 2005. Este termo é mais recente que o termo “sustentabilidade”. Don Jones (2010) explica que, geralmente, TI verde se concentra principalmente na criação de uma infraestrutura que utilize menos recursos. No entanto, o conceito engloba outros aspectos, como vemos no site da Itautec: o uso e reuso de recursos naturais, reciclagem e equipamentos, assim como a utilização de arquiteturas e processos que permitam uma infraestrutura com maior vida útil, ou seja, gerando uma diminuição do lixo eletrônico em menos tempo.

Se pensarmos bem, de certa forma, não existe o “jogar fora”, acabamos sempre criando espaços para o lixo ser depositado, o que pode ficar pior e menor com o passar do tempo e com a quantidade de lixo que nos desfazemos. Por isso a importância da reciclagem e reutilização. Então a TI Verde pode ser considerada como uma nova cultura empresarial sobre redução do desperdício, envolvendo o desenvolvimento e a utilização de soluções que minimizem o consumo de energia e de recursos naturais, reduzindo os impactos causados ao meio ambiente.

Malheiros e Philippi Jr. (2005) definem o conceito de TI verde, com base na Constituição de 1988, como sendo o conjunto de ações que levam ao desenvolvimento sustentável. Ou seja, explicita que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, de uso comum. Mas não só isso, pois além do direito ao meio ambiente, todos também tem o dever de defendê-lo e preservá-lo no presente para futuras gerações. Os autores também relatam que a TI verde ganhou prioridade no setor estratégico das organizações nos últimos anos.

De acordo com Trigueiro (2012), a quantidade de lixo eletrônico no mundo vem aumentando gradativamente. São aproximadamente 50 milhões de toneladas por ano. Diante desse cenário, a TI verde visa criar práticas e instrumentos para solução de problemas ambientais.

Segundo dados do site da empresa Green IT, as emissões globais de carbono causadas por empresas de tecnologia representam por volta de 2% a 2,5% do total mundial – aproximadamente o mesmo se a quantidade emitida for comparada com a indústria da aviação. A McKinsey & Company, uma organização de consultoria para empresas, prevê que a emissão de carbono do setor de tecnologia pode triplicar durante o período de 2002 a 2020.

Brayner e Ramos (2013) afirmam que mesmo que a TI Verde não seja praticada por todos, este conceito foi intensificado na sociedade e nas empresas, principalmente as de grande porte, pois a sustentabilidade é uma preocupação constante. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Akatu – Pesquisa Estilos Sustentáveis de Vida em 2009 sobre a percepção dos jovens brasileiros em relação à sustentabilidade, indicou que 20% dos entrevistados trabalhavam em empresas com mais de 100 funcionários. Nessas empresas, a porcentagem de funcionários que já conheciam o conceito de sustentabilidade, responsabilidade social empresarial e mudanças climáticas era maior que em empresas com menos de 100 funcionários.

Mas, de acordo com o estudo “The Bottom Line Innovation” realizado pela Management Review do MIT Sloan (MIT SMR) e do Boston Consulting Group (BCG) em fevereiro de 2013, a porcentagem de empresas que transmitem um lucro de seus esforços de sustentabilidade aumentou de 23% em 2012, para 37% em 2013. Outro estudo realizado pelo MIT em uma pesquisa envolvendo 2.600 executivos e gerentes de empresas em todo o mundo, revelou que quase metade das empresas pesquisadas alteraram os seus modelos de negócios para oportunidades de sustentabilidade, marcando um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

2.3.1 Práticas da TI Verde

Abreu (2012) define que TI Verde é um conjunto de práticas sustentáveis que minimizam os impactos da tecnologia no meio ambiente, mais especificamente, a computação. O autor também cita que atualmente, existe uma grande dependência de utilização de computadores para a maioria das atividades. Como é descrito por Paraíso, Soares e Almeida (2009), o estudo da TI verde se propõe em minimizar a quantidade de matérias-primas não renováveis utilizadas na produção, e assim evitar o desperdício de insumos e recursos, reduzindo a utilização de substâncias tóxicas e substituindo-as quando possível por outras menos agressivas.

O uso de recursos e materiais normalmente representa mais de 20% da energia utilizada em algumas empresas. Por isso, a maior parte delas acreditam que a prática da TI verde incentiva apenas a reciclagem e reutilização dos equipamentos de informática, porém há outras formas de reduzir custos e o desperdício destes recursos e materiais.

Em um relatório da Gartner de 2006 foi demonstrado que embora os custos de energia compreendem, tipicamente, menos de 10% de um orçamento total de TI, em poucos anos, eles podem aumentar para mais de 50% . Muitas grandes organizações – como o Google – já afirmam que os seus custos anuais de energia excedem os seus custos de servidor.

Assim como foi dito que é comum as empresas acreditarem que apenas a verificação do hardware já é suficiente para garantir uma melhoria na economia e aplicação de práticas da TI Verde, outra informação ligeiramente incorreta sobre as iniciativas de TI verde envolve a virtualização.

Jones (2010), afirma que a verdade é que a virtualização nos permite usar menos servidores (menos equipamentos, menos hardware), mas os servidores utilizados geralmente são maiores, mais potentes, consomem mais energia e produzem mais calor. Eles também têm uma probabilidade maior de usar toda a sua carga de trabalho, o que significa que estão em um nível máximo de consumo. Existem alguns casos nos quais a virtualização realmente aumentou os custos de energia, como no caso de um servidor totalmente novo e superpotente substituindo várias máquinas mais antigas e com consumo menor.

A VDI (Virtual Desktop Infrastructure – infraestrutura de área de trabalho virtual) também é algo a ser encarado de maneira cética ao se tratar de TI verde. Por exemplo, mudar 50 computadores de 250 watts para um único computador de 2.000 watts pode parecer uma economia de energia de 10.000 watts, a menos que, é claro, esses computadores sejam mantidos como pontos de extremidade de VDI. Ao fazer isso, na verdade, a empresa estará apenas adicionando 10.000 watts de consumo de energia desperdiçando recursos que, por sua vez, trabalhará de maneira oposta ao que a TI verde tem como objetivo.

2.4 Desperdício e consumismo

O documentário chamado “The Age of Stupid” produz uma ideia de tudo o que deu errado até hoje e tudo que ainda dará errado numa previsão de até, aproximadamente, 50 anos à frente da atualidade. E mesmo que tenha sido exibido em 2009, essa questão não perde seu valor. É importante ressaltar que, desde o início, o ator deixa claro que poderíamos ter nos salvado. De fato, poderíamos. Mas ainda assim, não o fizemos. E mesmo que soe precipitado, já podemos citar a forma como o documentário é finalizado. O ator diz o seguinte: “(…) Por que eu criei este arquivo? É uma história de alerta. Não para nós. É muito tarde para nós. Mas para… Bem, para quem acabar achando esta gravação.” Essa citação não tem o objetivo de entregar a conclusão do documentário – não que seja diferente do que sabemos e imaginamos –, mas sim já está sendo mostrado para que seja possível entender a intensidade de reflexão e culpa que é colocada durante toda a exibição do vídeo.

Diante das catástrofes que realmente aconteceram e das que podem acontecer como consequência de cada pedaço de destruição que espalhamos pelo mundo, dá a entender que vamos todos encarar a extinção de cada tipo de vida residente aqui e, simplesmente, ignorar os impactos visíveis das mudanças climáticas, oscilação de temperatura até alcançar recordes de temperaturas elevadas, um tempo seco e com poucas chuvas, ou com chuvas demais, as consequências do aquecimento global, entre diversos outros problemas sofridos por causa de tantos atos contra o meio ambiente e a falta de responsabilidade quanto à utilização de recursos naturais.

O documentário também cita outros problemas causados e vividos pela humanidade, mas a questão ambiental e o que fazemos para destruir cada vez mais é foco principal. Ele mostra imagens de grande impacto e umas que, até certo tempo atrás, talvez não fossem possíveis de imaginar, como os alpes com temperaturas altas. Ou como uma jovem indiana de apenas 22 anos que, mesmo que esteja num país extremamente pobre de com péssimas condições de uma vida digna, diante da imagem de um posto que seria direcionado para a saúde totalmente destruído, sonha em ser medica.

Outros pontos citados, que tem total influência com a destruição que vivenciamos dia após dia, tem uma palavra chave e perigosa. Perigosa no sentido de ter sido – e ainda ser – motivo para guerras, mas também no sentido de ser um recurso natural que está acabando. Essa palavra é o Petróleo, que podemos relacionar com a grande “estupidez” humana e os interesses políticos e lucrativos. Grande parte da corrupção e dos problemas de países distintos e opostos, por exemplo Iraque e Estados Unidos é devido ao petróleo, que no documentário também foi nomeado como “um recurso pelo qual vale a pena lutar”. Resta saber e interpretar o sentido dessas palavras para cada um, de acordo com seus interesses, teoricamente, estratégicos.

A estória, que provavelmente mudaremos para história, contada no documentário pode ser vista como uma amostra do futuro, o ator coloca-se numa posição em que a sociedade viveu um colapso por tanto estrago causado por motivos que, só então, pareceram insuficientes, tomando por premissa que o dinheiro não era o mais importante, e sim a vida.

2.5 Normas e Certificações da TI Verde

2.5.1 Norma ABNT e certificação ISO 14001

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou em 2004 a NBR ISO 14001, que faz parte de uma família de normas que visam especificar um sistema de gestão ambiental para as empresas, as quais podem buscar certificação. A revisão mais recente desta norma (NBR ISO 14001:2015) foi publicada em 06/10/2015, mas só entrou em vigor em 06/11/2015.

Esta norma determina os requisitos para um sistema de gestão ambiental que uma empresa pode utilizar para aumentar seu desempenho em relação ao meio ambiente. Trata-se de uma norma aceita internacionalmente direcionada ao uso por uma organização, independente do seu tamanho ou porte, que busca gerenciar suas responsabilidades ambientais de uma forma sistemática, que contribua para o pilar ambiental da sustentabilidade  por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança dos stakeholders.

Segundo a própria ABNT, seguem os pontos mais importantes relatados por empresas que aplicaram a NBR ISO 14001 e que servem de motivação para que outras organizações façam o mesmo:

  • Demonstrar conformidade com requisitos legais e regulamentares atuais e futuros;
  • Aumentar o envolvimento da liderança e o comprometimento dos funcionários;
  • Melhorar a reputação da empresa e a confiança das partes interessadas mediante comunicação estratégica;
  • Alcançar os objetivos estratégicos de negócios através da incorporação de questões ambientais na gestão das empresas;
  • Oferecer vantagem competitiva e financeira aumentando a eficiência e reduzindo custos;
  • Incentivar a melhoria do desempenho ambiental por parte de fornecedores, integrando-os aos sistemas de negócios da empresa.

2.5.2 Certificação pelo Selo Verde

O Selo Verde é resultado da parceria entre Fundação Orsa, Dr. Micro e ATN – Associação Telecentros de Informação e Negócios, que tem como missão promover a conscientização sobre responsabilidade ambiental em espaços digitais (telecentros, lanhouses etc.), produtos (TI Verde) e serviços diversos. Foi criado em 2009, é uma certificação para ambientes digitais, baseado no conceito internacional dos 3 Ps – People (pessoas), Profit (lucro) e Planet (planeta). A conquista do selo por uma organização, seja ela social, um órgão governamental ou uma empresa privada, significa que o ambiente digital certificado está dentro dos critérios que equilibram os pilares que norteiam a sustentabilidade: socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto.

Os benefícios dessa certificação são os seguintes:

1. Reconhecimento: enquanto ambiente socialmente justo, economicamente viável e ecologicamente responsável;
2. Envolvimento: aproximar-se de comunidades, entidades e empresas relacionadas à tecnologia, ambientes digitais e meio ambiente;
3. Valoração: agrega valor a suas práticas dando sentido a sua atuação comunitária;
4. Participação: passa a pertencer à rede de organismos certificados e aumenta a proximidade com as comunidades que atuam e desenvolvem a cultura digital por todo o país;
5. Parcerias: acessam os benefícios da rede de parceiros do programa, possibilitando, dentre outras vantagens, o provimento de novos serviços a favor da sustentabilidade – econômica, ambiental e social;
6. Referência: o ambiente certificado verde se torna uma referência em inclusão social, digital e ambiental na comunidade, podendo participar de editais públicos e privados;
7. Sustentabilidade: produtos ou serviços certificados ganham valor de mercado na conquista por clientes que cada vez mais prezam pela responsabilidade ambiental.


CRONOGRAMA

cronograma


REFERÊNCIAS

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